top of page
Foto do escritorAndrei Stock

Em 2004 em uma publicação pioneira do Banco Mundial em parceria com o Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU) e instituições financeiras de 9 países, chamada Who Cares Wins (Ganha quem se importa) chamou a atenção para um novo termo, ESG, sigla em inglês que significa environmental, social and governance, que corresponde às práticas ambientais, sociais e de governança de uma organização.

O documento é resultado de uma provocação do então secretário-geral da ONU, Kofi Annan, a 50 CEOs de grandes instituições financeiras do mundo. A proposta era obter respostas dos bancos sobre como integrar os fatores ESG ao mercado de capitais. Portanto ao abordarmos ESG não estamos falando apenas de meio ambiente, ESG é estratégia, é o conjunto, por meio abordagem que avalia como uma organização incorpora no seu processo de tomada de decisão aspectos Sociais, Ambientais e de Governança, os quais podemos relacionar ao conceito de  Desenvolvimento Sustentável.

Trata-se de analisar os riscos não financeiros e a geração de valor no longo prazo, como a mensuração das práticas de Responsabilidade Social Corporativa e investimento Social Privado de um empreendimento. Por se tratar de perspectiva do mercado financeiro sobre questões de sustentabilidade empresarial, o objetivo principal é a geração de valor. Acionistas e financiadores consideram os aspectos não financeiros (como as métricas ESG) como um fator importante na tomada de decisão de investimentos. Ao adotar práticas ESG, as empresas passam a usufruir de inúmeros benefícios, dentre os quais:

- Transparência e credibilidade: Demonstra que o empreendimento está disposto a abrir suas práticas para avaliação externa, garantindo maior transparência e credibilidade perante seus stakeholders.

- Gerenciamento de riscos: Ajuda a identificar e mitigar riscos relacionados a questões ambientais, sociais e de governança, tornando a empresa mais resiliente.

- Atração de investimentos: Cada vez mais, investidores buscam empresas com boas práticas ESG, o que pode abrir portas para novas oportunidades de financiamento e diminuição dos custos financeiros. Em um futuro próximo empresas não aderentes a ESG terão dificuldade de acesso ao crédito.

- Melhoria da reputação e ampliação dos mercados: Fortalece a imagem da empresa perante consumidores, colaboradores, parceiros e a sociedade em geral.

- Inovação e competitividade: Estimula a busca por soluções inovadoras e sustentáveis, conferindo à empresa uma vantagem competitiva no mercado.

O ESG é uma tendência global que está transformando diversos setores. Ao adotar práticas ESG, empresas podem contribuir para um futuro mais sustentável e gerar valor não apenas para seus negócios, mas para a sociedade como um todo.



4 visualizações0 comentário
Foto do escritorAndrei Stock

ESG é a sigla, em inglês, para Environmental, Social and Governance (Ambiental, Social e Governança). Muito se houve falar sobre esse termo nos tempos atuais, e é super importante iniciarmos esse canal deixando claro que ESG não é apenas meio ambiente, ESG é estratégia, é o conjunto, por meio abordagem que avalia como uma corporação incorpora no seu processo de tomada de decisão aspectos Sociais, Ambientais e de Governança

Trata-se de analisar os riscos não financeiros e a geração de valor no longo prazo, como a mensuração das práticas de Responsabilidade Social Corporativa e investimento Social Privado de uma empresa.

Por se tratar da perspectiva do mercado financeiro (isso mesmo, mercado financeiro) sobre questões de sustentabilidade empresarial, o objetivo principal é a geração de valor. Acionistas e financiadores consideram os aspectos não financeiros (como as métricas ESG) como um fator importante na tomada de decisão de investimentos. 

Existem dois principais requisitos que a empresa deve cumprir: 

  • Transparência na mensuração de desempenho dos eixos ESG; 

  • Materialidade.

Para que exista a transparência, todos os dados precisam ser divulgados de acordo com padrões internacionais de transparência empresarial (existem vários, como o GRI, SASB, TCFD, CDSB). Pelo fato destes padrões de relatórios ainda não estarem totalmente consolidados no mercado, atualmente cada empresa escolhe o sistema que mais faz sentido para sua atividade. No Brasil, o sistema mais adotado atualmente é o padrão Global Reporting Initiative (GRI).

Já para a materialidade, é necessário que a avaliação seja bastante fiel ao que ocorre na realidade. É comum que empresas de grande porte contratem agentes externos (as auditorias) justamente para comprovar que determinadas mensurações são reais – ou materiais. E aqui, vale a mesma ideia explicada em RSC, no sentido de cada empresa possuir uma atividade específica e, por sua vez, externalidades (efeitos colaterais) específicas.

Portanto, cada empresa possui questões de materialidade próprias, para medir de fato o que importa considerando sua atividade principal. Por exemplo, uma empresa de mineração priorizará aspectos ambientais em detrimento de questões de inclusão digital, algo que se aplicaria melhor para empresas de tecnologia e mídia social. 

No programa abaixo o conceito é abordado de maneira leve e descontraída, na companhia de nossos colegas do Ecossistema regional de Inovação, Clio Carolina e Gabriel de Borba Neto.

Ao longo de nossa caminhada traremos semanalmente novidades sobre o tema e principalmente, os impactos de estratégias de ESG na vida das pessoas e no ambiente de negócios.



31 visualizações0 comentário
bottom of page